O Brasil tem hoje cerca de seis a sete milhões de desempregados, quase a população do estado de Goiás. A maioria são pessoas com família e contas a pagar, que não conseguem quitar dívidas por falta de salário. O principal motivo desse cenário é a crise econômica, agravada por problemas políticos e pela falta de entendimento entre os governos federal, estadual e municipal. Isso gera insegurança e faz com que empresários fiquem receosos de investir e contratar, já que o futuro é incerto.
Com tantas dúvidas e incertezas, as ofertas de emprego diminuem, enquanto o desemprego, o desânimo e o medo aumentam. Mesmo assim, muitos empresários continuam lutando, tentando manter seus negócios apesar das dificuldades. Não é fácil, mas eles buscam se reinventar.
Alguns acreditam que dias melhores estão por vir. Em março, os dados do IBC-Br mostraram que a economia teve crescimento em janeiro, registrando alta de 0,98% em relação a dezembro, superando as expectativas e atingindo um novo recorde. O setor de serviços, como turismo, transporte e entretenimento, foi o destaque do crescimento. A indústria também reagiu, principalmente na produção de máquinas, carros e outros bens. O agronegócio segue forte, com boas colheitas de soja e milho, enquanto a pecuária cresce graças à demanda do exterior.
O Brasil é um dos maiores produtores do mundo, não só de comida, mas também de minério, petróleo e carros. Mas ainda não conseguimos transformar toda essa riqueza em benefícios reais para todos os brasileiros. Políticas econômicas inadequadas acabam freando o nosso potencial.
Para mudar esse cenário, é preciso unir esforços e valorizar nossos próprios recursos. Se aumentarmos a produção e conseguirmos fazer nossos produtos chegarem mais longe, vamos gerar mais empregos e melhorar a qualidade de vida das famílias. O mundo precisa do que o Brasil tem. Nosso desafio é transformar esse potencial em oportunidades para todos.
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