Responsável pelo local foi autuada e investigação apura outras irregularidades
A Polícia Civil interditou, na última quarta-feira (11), uma clínica de reabilitação em Anápolis (GO) após denúncias de maus-tratos e cárcere privado contra pessoas em tratamento por dependência química. A ação foi coordenada pela 6ª Delegacia de Polícia, que recebeu informações anônimas sobre as condições degradantes vividas pelos internos.
Durante a vistoria, os agentes constataram que os pacientes viviam completamente isolados. A responsável pela clínica, uma mulher de 38 anos, impedia os internos de manter qualquer tipo de comunicação com familiares. Além disso, a equipe encontrou o local em condições extremamente precárias, o que confirmou a veracidade das denúncias.
Conforme relatado pela Polícia Civil, os internos enfrentavam confinamento total e avam por situações degradantes, embora os detalhes dessas práticas ainda não tenham sido divulgados. A suspeita foi autuada e poderá responder também por outras infrações que forem identificadas ao longo das investigações.
A operação contou com o apoio da 9ª Promotoria de Justiça de Anápolis, da Polícia Militar, Polícia Científica, Vigilância Sanitária, Secretaria Municipal de Saúde e representantes dos Conselhos Regionais de Psicologia, Enfermagem e Medicina, além do CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social).
Após as diligências, as autoridades instauraram um inquérito policial para apurar os fatos, identificar eventuais cúmplices e investigar outros crimes relacionados ao funcionamento da clínica.
Até o momento, o nome da clínica e da mulher autuada não foram divulgados. As defesas não foram localizadas, mas o espaço segue aberto para manifestação.
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