Uma concorrida “conversa com jornalistas” movimentou o Palácio do Planalto na manhã desta terça-feira (3/6). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou sobre temas diversos e anunciou alguns programas novos de governo.
Em relação aos novos programas, Lula destacou o lançamento do Mais Especialistas, que visa ofertar serviços médicos e exames especializados para a população de baixa renda do país.
Ele considerou esse programa “uma obsessão”, se referindo ao fato de que ele gostaria de já ter iniciado o projeto em gestão anterior.
O presidente também disse que está pronto e será lançado em breve um novo programa do gás. O programa já existe, mas virá dentro de uma nova reformulação.
Também foi informado que o Governo Federal tem pronto um programa de abertura de crédito para reforma de casas. Esse projeto também é voltado a famílias de baixa renda e, em breve, será detalhado.
Outros dois programas anunciados por Lula devem contemplar a oferta de crédito especial para compra de motocicletas para quem trabalha como entregador. O outro é a criação de pontos de apoio e atendimento a caminhoneiros em rodovias sob concessão.
Lula também falou sobre a questão da MP da alta do Imposto sobre Operações Financeiras. Ele disse que haverá hoje (3) um almoço em sua residência com as partes envolvidas, para apresentação de uma proposta. Nesse almoço, deve ser batido o martelo sobre a solução a ser apresentada ao ime.
Com relação à questão do INSS, Lula afirmou que seu governo não buscou “fazer pirotecnia” e, ao contrário, colocou a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Polícia Federal (PF) para fazerem a devida investigação e chegar às pessoas que cometeram o erro, para que elas possam ser punidas.
Ao mesmo tempo, disse ele, o governo fará a devolução do dinheiro dos aposentados e pensionistas que foram lesionados. “Não queremos punir entidades de forma precipitada”, disse.
Sem citar nome, Lula também falou sobre a agenda que ele terá na França. Ele viaja hoje àquele país com várias pautas a serem tradadas no âmbito da diplomacia internacional e também em relação ao comércio exterior.
Lula também respondeu questionamentos acerca da regulamentação de redes sociais. Ele desvencilhou-se de respostas às perguntas políticas sobre trocas na equipe e candidaturas em 2026. “Estou muito tranquilo com o governo”, resumiu.
“Não podemos aceitar isso como uma coisa normal”, afirmou Lula, sobre o conflito entre Israel e o grupo Hamas na Faixa de Gaza. Ele afiançou que não se trata de guerra, “é um genocídio”.
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