A Polícia Civil prendeu cinco pessoas, incluindo um servidor da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) e um auditor da Receita Estadual, suspeitos de integrar uma quadrilha que fraudou o pagamento de impostos no estado.
Segundo investigações da Delegacia Estadual de Combate à Corrupção (DECCOR), o grupo movimentou cerca de R$ 350 milhões em dois anos.
Fraude milionária
A Secretaria da Economia denunciou o esquema à polícia em 2024. O grupo, formado por uma advogada, dois tabelionários e os dois servidores públicos, buscava parentes de pessoas falecidas para prometer reduzir a alíquota do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) de 8% para 2%. Para isso, falsificavam documentos públicos, mas não realizavam a redução do imposto. Uma das vítimas chegou a pagar R$ 17 milhões.
Prisões e apreensões
Durante os mandados cumpridos nesta terça-feira (20/05), a polícia encontrou R$ 300 mil em dinheiro e joias na casa de uma suspeita. A Justiça autorizou o bloqueio de R$ 5,3 milhões em bens e contas dos investigados. Eles respondem por associação criminosa, estelionato, falsificação de documentos, corrupção e extorsão.
A Secretaria da Economia acompanha o caso e aguarda a conclusão das investigações para decidir sobre o servidor. A Alego afastou os servidores por 60 dias e afirmou não compactuar com desvios de conduta.
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