Mês ado registrou crescimento de mais de 11 por cento no custo dos suprimentos essenciais para as famílias anapolinas em relação a abril de 2024
Levantamento realizado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas da Universidade Estadual de Goiás), através do Centro de Estudos sobre Trabalho, Territórios e Desenvolvimento, apresentou os resultados da pesquisa mensal da cesta básica de alimentos de Anápolis. Em abril de 2025, o valor registrou um aumento de 11,84% em relação ao mesmo período do ano anterior (2024). A cesta básica de alimentos em Anápolis custou R$ 879,11 em março, o que representou 62,61% do salário mínimo líquido e correspondente a 127 horas e 24 minutos de trabalho para a sua aquisição. No mês seguinte (abril), este valor foi para R$ 879,63, comprometendo 62,65% do salário mínimo líquido, totalizando 127 horas e 28 minutos de trabalho, considerando o salário mínimo de R$ 1.518.
De acordo com a pesquisa, os itens da cesta básica que apresentaram aumento no preço foram: sal, feijão, macarrão, café, óleo, batata e tomate. Já, a carne, arroz, açúcar, farinha de mandioca, pão francês, banana e ovos tiveram seus preços reduzidos no período estudado. Anápolis segue, desde o mês de julho de 2024, com a cesta básica de alimentos mais cara do eixo Goiânia (R$ 767,43) – Brasília (R$ 775,84). Das cidades estudadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), apenas São Paulo (R$ 909,25) somou um valor mais elevado.
Com base nos valores da cesta básica de Anápolis e ao considerar-se a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deva ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas da Universidade Estadual de Goiás estimou o valor do salário mínimo necessário. Em abril, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 11.041,43 ou 7,26 vezes o mínimo atual. (Com informações da UEG).
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