Os fatos decorrentes da operação “Máscara Digital”, em torno de um perfil de rede social que denegria e difamava pessoas, traz para reflexão e debate uma questão importante na atualidade: o uso responsável das mídias digitais.
O que seria uma ferramenta para expandir a comunicação, muitas vezes, no entanto, tem o uso deturpado e, ainda, sob argumento de “liberdade de expressão”.
Ora, é inegável que a liberdade de expressão é uma conquista da sociedade, num país democrático como o Brasil. Mas, evidentemente, existe um limite e esse limite é a legalidade, o respeito e, não menos importante, o bom senso.
As redes sociais podem e devem ser instrumentos de massificação da informação. Mas, a partir de informação que tenha crédito e não de fake news, de fofoca, de calúnia, injúria e difamação.
Os caminhos estão aí para que possamos aprender a tirar bom proveito do que a tecnologia nos proporciona. Infelizmente, pela não razoabilidade na sua aplicação, já se tem, por exemplo, a vedação de uso nas escolas do telefone celular, que pode ser um aliado importante no processo de ensino-aprendizagem, sendo bem utilizado, já que é a ferramenta que os jovens gostam e dominam muito bem por sinal.
Por conta desse mau uso, é que as redes difamatórias surgem, acreditando surfarem na onda do anonimato. Não é bem assim, porque a tecnologia também ajuda os que estão do outro lado para combater os crimes cibernéticos.
Agora, temos um outro horizonte que é o uso da Inteligência Artificial, uma ferramenta de se alastras nas mais diversas atividades e que, da mesma forma, pode não trazer benefício à sociedade, se não for usada com critério e para produzir o bem.
Responsabilidade digital, portanto, é uma frase que daqui em diante entra para o nosso dicionário. E a expectativa, é que todos compreendam bem seu significado.
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